Ferramentas

Listei abaixo as principais ferramentas que utilizo no meu cotidiano e por que as utilizo.

Para organização de tarefas, eventos e trabalho

  • Todoist: Essa é minha principal ferramenta de gestão de tarefas e organização. Nela organizo minhas frentes de trabalho, objetivos e tarefas. E é tão flexível que consigo controlar minhas assinaturas nele, minhas listas de livros e cursos. Assino o plano Premium há mais de 4 anos e tem sido bastante satisfatório, tanto a interface web quanto os apps;
  • Google Calendar: Utilizo para coisas pessoais. Além de deixar mais visual meus principais compromissos da semana, meu maior uso é para compartilhar agendas com outras pessoas (família, grupos de amigos, etc);
  • Basecamp: Quando o projeto envolve mais pessoas, não fico no Todoist. O Basecamp é ótimo para começar e agora fornece uma versão gratuita bastante suficiente para pequenos projetos.
  • Trello: Aumentei bastante meu uso do Trello pois é uma ferramenta mais acessível e conhecida que outras de gestão de tarefas, o que facilita para engajar outras pessoas na organização de projetos. O plano gratuito é muito suficiente para quase todas os projetos e tarefas.
  • Caderno quadriculado: Mesmo usando todas essas coisas acima, ainda prefiro começar minha organização montando minha agenda semanal em um caderno quadriculado. Não precisa ser nada muito fantástico, podendo ser caderno de matemática infantil;
  • GTD - Getting Things Done: Mesmo que não utilizando a metodologia a risca, muitos dos conceitos e das estruturas que utilizo de organização derivam do material do David Allen. O Todoist trabalha muito bem nesse formato, o que facilita a organização.
  • Lembretes: Para amarrar minha rotina, o app de tarefas/lembretes nativo da Samsung tem servido bem, não poluindo meu Todoist ou minha agenda com minhas marcações de tempo (blocos de trabalho, de estudo, lembretes de tomar remédio, etc);
  • Airtable: Quem não conhece ainda, sugiro experimentar. O Airtable é uma mistura de Excel, com Access, mas tudo isso na web e com uma interface muito bem construída. Hoje utilizo o Airtable para organização de coisas mais complexas (amarração de indicadores com as frentes de trabalho, OKRs e iniciativas) e para minha lista de compras mensais turbinada (com estimativa de preço, o que está no carrinho de compras, totalizações, categorização). Construo ali, de modo rápido, minhas aplicações de CRUD do jeito que preciso.
  • Miro: Com o trabalho remoto, ter quadros de uso comum online tornou-se imprescindível. O Miro é o melhor de todos os produtos que existem para essa lacuna. Uso ele para organizar quadros de avisos, ideias que precisam ficar em destaque, revezamentos, datas importantes, como se tivéssemos um quadro físico no escritório. Ele é excelente também para dinâmicas de trabalho conjunto, mapas de exploração, roadmaps e outros usos de gestão visual.

Para anotar/pensar

  • Markdown: Não é um app, mas um padrão de formatação de escrita. Além de ser simples, tem a vantagem de ser compatível com vários softwares e salvar os arquivos em texto plano. O blog mesmo é todo escrito em markdown :);
  • VSCode: Para escrever ainda prefiro a limpeza de interface e recursos de um editor de código. Já passei por vários, e atualmente é o VSCode que utilizo. Ele me permite trabalhar muito bem com a escrita em markdown, em vários sistemas operacionais, com uma experiência muito boa e customizável. Hoje consigo personalizar minha experiência de escrita e gerenciar minhas anotações em qualquer sistema operacional, com recursos de apoio (corretor, edições em massa, exportação em pdf e html, links internos, multitemas, etc);
    • Code server: Para ter o VSCode no tablet uso o code server rodando em uma instalação do pacote base de ubuntu rodando no Termux (aqui mostra como fazer). Parace complexo, mas é só um um pouco trabalhoso de configurar tudo (e reestartar quando fecho todas coisas), mas tem funcionado muito bem;
  • Cadernos de ursinho: Ouvi essa dica do escritor Leonel Caldela em um podcast, e uso-a desde lá. Consiste em usar cadernos bem simples, aqueles mais baratos que encontra na papelaria, geralmente com capa mole, grampos e com desenho de ursinhos (cadernos infantis). A ideia é não ter medo de riscar, errar, rasurar. Cadernos bonitos geram um certo bloqueio, pois não queremos deixar eles feios. Cadernos feios já estão prontos para o erro;
  • Samsung notes: desde que adquiri um tablet com a Samsung Pen, cada vez mais tenho migrado para tomar minhas notas a mão no app da Samsung que já vem pré-instalado. Além de ter mais que o necessário de ferramentas de escrita, templates de páginas (lisas, pautadas, quadriculadas, etc), também permite exportar em vários formatos de arquivo e sincronizar com o Microsoft One Note;
  • Google Docs: Mesmo preferindo escrever em markdown, quando preciso compartilhar algo para ser trabalhado por mais pessoas, utilizo o Google Docs. Ainda não encontrei melhor ferramenta de edição colaborativa;
  • Página de Princípios: Essa ideia eu li no livro 4-hour Chef, do Tim Ferriss. Consiste em gerar um documento com os princípios daquilo que você está estudando. Para quem lembra da escola, é basicamente a mesma ideia do fichamento que os professores pediam para fazer e entregar. É um resumo, um mapa que serve de guia para rememorar coisas importantes do tema estudado, tais como ideias gerais e conselhos. O mais importante é forçar nossa cabeça a gerar abstrações (princípios) sobre o assunto. Nas minhas anotações sobre processo de aprendizagem tem mais ideias sobre isso;
  • Google Slides: Juntamente ao Google Docs, a versão do Power Point do Google é a ferramenta que uso para montar apresentações. Funciona com gifs animados, dá para compartilhar facilmente e roda no navegador;
  • Quadro branco: Tenho um quadro branco em casa. Desde o final da faculdade não sentia necessidade de ter um em casa, mas a situação de trabalhar 100% remoto mudou isso. Gosto de usar o quadro branco para me forçar a ficar de pé, pensar as coisas de modo macro e inacabado, volátil e sem a restrição do papel;
  • Miro: Com um monitor maior, confesso que o Miro tem substituído cada vez mais meu uso de quadro branco…

Para arquivos e clipping

  • Pocket: Para guardar textos que quero ler e arquivar. Não funciona muito bem para links em geral, mas o app de celular é ótimo para leitura e a versão paga tem algumas vantagens interessantes. Foram adquiridos pela Mozilla, e a integração nativa no Firefox é muito boa;
  • Favoritos do Firefox: Para guardar links mais perenes, sites legais, bibliotecas, repositórios, uso os favoritos do Firefox mesmo. A interface é um pouco antiga, mas é funcional, e criando uma conta é possível sincronizar entre múltiplos dispositivos;
  • Google Drive: Além do armazenamento de arquivos e sincronização, oferece uma suite de aplicativos muito boa, principalmente para trabalho colaborativo;
  • Github: Uso o Github para armazenar pequenos projetos e anotações pessoais. Facilita em deixar mais agnóstica minha stack de anotações, dado que a base git me permite migrar entre serviços caso eu queira, além de funcionar em qualquer sistema operacional.

Para leitura

  • Kindle Paperwhite: Tenho um Kindle Paperwhite há mais de seis anos (já estou no terceiro equipamento). A leiturabilidade é ótima, o equipamento é leve, bateria dura muito tempo e armazena uma infinidade de livros. Dada a praticidade, acabo lendo mais livros no Kindle do que livros físicos;
  • Kindle (app): Além de sincronizar com o Kindle físico, tem uma interface de leitura muito boa e me permite estar com os livros sempre a mão. Um recurso excelente que o app habilita é o envio de páginas web via compartilhamento para o Kindle, que uso muito para enviar leituras longas que não são muito confortáveis de fazer no smartphone;
  • Pocket: Já citei ele acima, como sistema de clipping, mas gosto tanto do leiaute e sistema de leitura e marcação dele, que muitas vezes prefiro mandar um link de blog/site para ele e ler no app;
  • Xodo PDF Reader: Para leitura de arquivos PDF no tablet, é o app que melhor se encaixou nas minhas necessidades.

Para desenhar/prototipar

  • Airtable: Já recomendei na lista de ferramentas para Para organização de tarefas, eventos e trabalho. Serve muito bem para criar aplicações sujas, backoffices rápidos e estruturas dados;
  • Figma: Mesmo não trabalhando há bastante tempo como designer, ainda gosto de ter onde rascunhar algumas ideias. Ainda utilizava o Sketch até pouco tempo atrás, mas a independência de sistema operacional que o Figma traz, além de ter uma versão gratuita bastante suficiente para minha utilização, facilitaram a migração de um software para o outro.
  • Draw.io: Uma ferramenta gratuita para fazer diagramas, fluxos e wireframes. Simples, funciona no navegador e gera arquivos em XML;
  • Caderno de cartografia/desenho: Você pode ir a uma papelaria e comprar aqueles cadernos de desenho para crianças, seja em brochura (costura ou grampos) ou espiral. Custam menos de R$ 10,00 (se for pequeno e com grampos, muitas vezes menos de R$ 2,00). Esses cadernos de cartografia/desenho tem o mesmo efeito para mim que os cadernos de ursinho: ao invés de eu comprar um lindo caderno de desenho, eu compro um que não terei medo de rabiscar, rasgar a página fora, dobrar;
  • Samsung notes: Tem funcionado muito bem para rabiscar ideias e compartilhar em outras ferramentas, como Slack e WhatsApp;
  • Google Sheets: Planilhas são excelentes para prototipar modelos, documentos, bases de dados. Se for online e colaborativo, melhor ainda;
  • Slice: Se o Miro é o estado da arte em boards online, o Slice é simples, rápido e direto ao ponto. Além de ser gratuito, suas limitações ajudam a restringir o que está sendo feito. Utilizo para testar ideias de fluxos e canvas.

Para estudar

  • Duolingo: muitas vezes desprezado, o Duolingo hoje é para mim uma ótima ferramenta para reforçar minha estrutura gramatical e vocabulário de inglês e espanhol. Faço todos os dias ao menos duas lições por língua, e percebo melhorias no dia a dia. Pago o Duolingo Plus para não ver propagandas;
  • YouTube: de línguas, a temas de tecnologia, história, gestão de produtos, matemática, o YouTube tem sido uma grande ferramenta de estudos. Tem que separar o joio do trigo, mas vale a pena. Pago o YouTube Plus para não ver propagandas
  • Storytel: descobri o universo dos audiolivros no final do ano passado. Já era um ávido ouvinte de podcasts, e a transição foi fácil. Tenho usado muito para audioler livros de negócios, com o viés de reduzir meu backlog de livros com aqueles que parecem ser menos profundos e treinar minha escuta de inglês. E também é muito divertido para livros de ficção;
  • Pocket Casts: podcasts servem muito para meu lazer, mas também são ótimas fontes de conhecimento, estudo e ampliação de discussões que muitas vezes capturo em livros ou outras medias. Uso o Pocket Casts há muito tempo e não me habituei a outros players (sofrimento muito grande quando o podcast é exclusivo do Spotify, por exemplo).